Para Rilávia Castro Cardoso e a sua alma de criança
Lá vai
a menina branca,
quase ruiva, bem nascida,
correndo para a moenda
alheia à roda da vida...
Lá vem a menina branca,
com sua saia enfeitada
cheia de muitos babados
pela mamãe costurada...
Segue a ruivinha tão ávida,
engenhosa e tão fagueira,
pulando as linhas dos versos
crepitando igual fogueira.
quase ruiva, bem nascida,
correndo para a moenda
alheia à roda da vida...
Lá vem a menina branca,
com sua saia enfeitada
cheia de muitos babados
pela mamãe costurada...
Segue a ruivinha tão ávida,
engenhosa e tão fagueira,
pulando as linhas dos versos
crepitando igual fogueira.
alvoroçada brincando,
Já se vê que mundo afora
ela vai seguir dançando...
E como dança a danada!
Seus pés parecem ter asas!
Terá sido algum presente
De alguma Fada Encantada?
E seu brilho quem lhe deu?
Sua força, sua graça?
A sinhazinha tagarela
Chama atenção onde passa!
Sua luz é tão intensa,
que não há quem não lhe note!
qual água terá bebido?
De onde será o pote?
Nasceu cana, fez-se mel.
de garapa à rapadura!
A menina de engenho
traz essa doce mistura.
A sinhazinha tagarela
Chama atenção onde passa!
Sua luz é tão intensa,
que não há quem não lhe note!
qual água terá bebido?
De onde será o pote?
Nasceu cana, fez-se mel.
de garapa à rapadura!
A menina de engenho
traz essa doce mistura.
Fez
sua história moldada
na fôrma da esperança,
Sua alma espalha o brilho
do olhar de uma criança.
Lá vai a menina branca...
Lá vem a ruivinha bela...
não há outra no Engenho,
mais engenhosa que ela...
na fôrma da esperança,
Sua alma espalha o brilho
do olhar de uma criança.
Lá vai a menina branca...
Lá vem a ruivinha bela...
não há outra no Engenho,
mais engenhosa que ela...
Feliz Aniversário! Bênçãos do Deus Menino protetor daqueles que guardam
em si a fé comum às crianças.
Geneceuda Monteiro, 08 de junho de 2013.
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